Tuesday, September 26, 2006

A Beleza da multiplicidade de Eu's no Ser Humano


Eu olho-me no espelho...

vejo um corpo, um, apenas um corpo...
e não tenho dúvidas apenas tenho um corpo

Eu acredito em Deus, tenho apenas uma alma...

mas quantas faces tem essa alma?...,
quantos eu's interiores existem dentro de mim?

Não somos seres simples, cada um de nós é um mundo complexo, multifacetado...


Porque o facto de ter apenas um corpo e uma alma, não nos permite concluir que o nosso Eu é uma unidadade...

Quantas vezes sentimos que não somos a mesma pessoa, que estamos a reagir a uma situação igual de uma forma totalmente diferente...,

Quantas vezes olhamos para dentro e não reconhecemos quem somos naquele momento...

Quantas vezes temos sentimentos inesplicáveis, vivemos momentos inesplicáveis, criamos situações inesplicáveis, reagimos de forma inesplicável...

inesplicável para quem?, para que nosso Eu?

Vivemos num mundo complexo, que nos afecta continuamente de uma forma profunda, criando-nos novos Eu's, muitas vezes apenas para conseguirmos sobreviver a um momento doloroso, horrível...

Por vezes, a única forma que temos de sobreviver a um acontecimento terrível, é criarmos um novo Eu alternativo, que guarda esse sofrimento, para que os nossos outros Eu's possam continuar a viver...,

sem essa capacidade não exploramos a grandiosidade do mundo que cada um de nós tem dentro de si...,

apenas raspamos superficialmente pela vida...


Não, não somos loucos quando sentimos que temos dentro de nós diversos Eu's...

A Beleza e os seus paradoxos - a beleza do Feio



Tributo a Paula Rego, actualmente a mais cotada pintora portuguesa, uma mulher extraordinária...

O Feio, não é a negação do Belo...


Segundo Humberto Eco, no seu livro "History of Beauty", a Arte Contemporânea actual "is less about beauty than other more brittle realms of experience: "the interesting," "the challenging," "the transgressive," not to mention the perverse and the inane."

Monday, September 25, 2006

A Beleza de um momento

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

Friday, September 22, 2006

A Beleza de ser solidário com os outros, de dar a mão a alguém


Um dos gestos mais belos do mundo…,

O gosto de ajudar, é algo que, felizmente, me tem acompanhado toda a minha vida, talvez por me sentir um privilegiado na nossa sociedade actual, talvez por ter sido defrontado à minha volta com muitas situações de carência, emocional, financeira, etc…, sinceramente, não sei…

E a ajuda aos outros, não custa muito, basta estar atento…,

Por vezes, é apenas uma palavra amiga de conforto, uma palavra de apoio, 10 minutos do nosso tempo para ouvir os seus problemas, um ombro para chorar, um ombro para festejar, pois por mais paradoxo que pareça, pode-se ajudar alguém, indo ao seu jantar, à sua festa…, a solidão é um dos maiores problemas da sociedade moderna.

Outras vezes, como é óbvio, obriga a investimentos mais sérios da nossa parte, seja apoio monetário ou equivalente, seja dar a nossa palavra por essa pessoa, seja repartir o nosso capital profissional, seja criar uma oportunidade, seja sair de casa a meio da noite…

Mas uma coisa vos posso garantir, …, por experiência própria…

… vale a pena.

Wednesday, September 20, 2006

O mistério da Beleza Humana


Esta fotografia é uma prova do mistério da Beleza Humana, apenas uns centimetros de um rosto, e creio que poucos de nós, poderiamos dizer, que esta, não é uma mulher extraordináriamente bela...

porquê?

PS: será que a proporção entre medida entre a base do queixo até ao meio dos labios, e a medida entre o meio dos labios até ao inicio do nariz é :1,61803398...

pure beauty

Tuesday, September 19, 2006

Simples bases para uma conversa sobre o conceito de Beleza do ser humano

Bases para discussão do conceito de Beleza Humana

o) Existe um conceito universal de Beleza no mundo, existente em toda a natureza, animais, plantas, voos de aves, etc., que se aplica directamente na Beleza Humana. Esse conceito é a proporção divina, o nº dourado.


Contraposições possíveis...

1) Não existe qualquer significado universal, nem uma poporção divina na base da Beleza Humana.

A defesa do conceito da diversidade, como base para a sobrevivência da espécie humana...
seja ela diversidade biológica, diversidade física, se fossemos todos iguais e todos belos de acordo com a proporção divina, provavelmente já não existiriamos...

2) A Beleza Humana é baseada na necessidade sexual do ser humano

Isto é, o sexo é a "driving force" da procura da beleza por parte do ser humano.

3) A Beleza Humana é baseada no conceito do raro, do diferente, do exótico

Aqui defende-se que o ser humano valoriza o raro, o não frequente, o não disponível para todos...

4) O ser humano só está sensível à Beleza, se estiver vulnerável, se estiver em sofrimento

Neste ponto, defende-se o conceito da disponibilidade, da capacidade para a apreenção da Beleza por parte do ser humano. Só quando o ser humano está em sofrimento, seja por amor, seja por carência de algo, etc., é que está disponível para observar e procurar a verdadeira beleza.

5) A Beleza do ser humano é interior

Aqui a beleza do ser humano, é baseada nas suas atitudes, na sua essência, na sua alma. Neste ponto não existe nada físico para medir, o ser humano é atraído pelo interior e não pelo exterior.

A proporção divina (The Golden Ratio)



Este é um conceito, que após o sucesso do livro O Código da Vinci de Dawn Brown ficou mais conhecido, mas, mesmo assim, não faz sentido falar de beleza sem abordar este tema.
A proporção divina ou o número de ouro, é um dos números mais misteriosos da natureza.
Ao longo da História, este número é conhecido e discutido como a chave para o segredo da beleza do mundo que conhecemos.
Aparece em obras de arte, em galáxias, flores, etc.

É um número irracional, dado pela dízima infinita não periódica 1,61803398... .
Costuma-se representar pela letra grega maiúscula Fi e corresponde a metade da soma da raiz quadrada de cinco com a unidade.
O primeiro registo conhecido desse número, encontra-se na obra de Euclides, Elementos de Euclides. Euclides define aí o que chama «divisão em extremo» e «rácio médio». Explica tratar-se da divisão de um segmento em duas partes desiguais com uma propriedade particular: o quociente entre o segmento inteiro e a parte maior é igual ao quociente entre as partes maior e menor. Feitas as contas, vê-se que essa proporção tem de corresponder precisamente a Fi, a que chamámos número de ouro.

O tema foi retomado no século XIII por Leonardo de Pisa (c. 1170-1240), mais conhecido como Fibonacci, e por Fra Luca Pacioli (1445-1517), que introduziu a expressão «proporção divina». Só em meados do século XIX aparecem as designações «rácio dourado» e «número de ouro».

Uma das ocorrências mais espantosas do número de ouro encontra-se na disposição das pétalas das rosas.

Leornardo da Vinci - O Mestre da beleza do Renascimento

Monday, September 18, 2006

beleza na escrita II

She Walks in Beauty

She walks in Beauty, like the night
Of cloudless climes and starry skies;
And all that's best of dark and bright
Meet in her aspect and her eyes:
Thus mellowed to that tender light
Which Heaven to gaudy day denies.
One shade the more, one ray the less,
Had half impaired the nameless grace
Which waves in every raven tress,
Or softly lightens o'er her face;
Where thoughts serenely sweet express,
How pure, how dear their dwelling-place.
And on that cheek, and o'er that brow,
So soft, so calm, yet eloquent,
The smiles that win, the tints that glow,
But tell of days in goodness spent,
A mind at peace with all below,
A heart whose love is innocent!

Lord Byron.

beleza na escrita

If I Can Stop One Heart From Breaking

If I can stop one heart from breaking,
I shall not live in vain;
If I can ease one life the aching,
Or cool one pain,
Or help one fainting robin
Unto his nest again,
I shall not live in vain.

Emily Dickinson.

beleza no mar

my first time

"In the end, our society will be defined not only by what we create but by what we refuse to destroy."
Hans Hoffman