Entregarmo-nos, ou não nos entregarmo-nos, eis a questão...Esta é uma questão que me tem atormentado desde que me conheço...
Por mim, tenho sempre, sempre, entregue totalmente..., com todas as consequências, que este meu acto, repetido, me trás...
Eu, não me entrego apenas em paixão, entrego-me em amizade, entrego-me num mero conhecimento casual, entrego-me numa conversa pontual, na realidade gosto de me entregar, gosto de sentir os outros, gosto de reduzir a distância que nos separa dos outros, e a capacidade de sentir os outros, está, para mim, ligada à minha capacidade de me entregar...
Odeia gente falsa, odeio gente de plástico, odeio gente controlada, odeio gente temperada, odeio gente que continuamente gere a sua vida como quem gere um negócio.
Acho que devemos estar no que fazemos..., e quando estamos, estamos, estamos como se estivessemos para sempre...,
se temos que partir..., partimos..., e temos que estar preparados para partir no segundo seguinte...
Para mim a capacidade de entrega, é uma das características dos seres livres, dos seres puros, dos seres selvagens,
É hoje em dia uma característica rara no mundo urbano, no mundo civilizado, no mundo desenvolvido...
3 comments:
Neste momento estou enamorada pelo disco da Sandi Thom, que se chama: "Smile, it confuses people". E é isso. Quando a felicidade é genuina, quando estamos bem e sorrimos, há sempre aquelas pessoas que nos odeiam. Porquê? Porque estamos de corpo, alma e cabeça na vida, no dia-a-dia. Continua assim. Parecendo que não, vamos sendo cada vez mais.
"Eu, não me entrego apenas em paixão, entrego-me em amizade, entrego-me num mero conhecimento casual, entrego-me numa conversa pontual, na realidade gosto de me entregar, gosto de sentir os outros, gosto de reduzir a distância que nos separa dos outros, e a capacidade de sentir os outros, está, para mim, ligada à minha capacidade de me entregar..."
Também penso assim, também ajo assim e, na maioria das vezes, me machuco assim.
Beijo do Brasil
Olá, posso entrar?
Entregar ou não?
É uma questão que me intriga, pois eu dei tudo, contra tudo e todos.
Morri vezes sem conta no último ano e meio e hoje estou a renascer, mas não quero me prender com mais nada.
Só que tenho um problema, é que eu sou um homem de paixões, de viver intensamente...vamos ver no que isto vai dar!
Nós que queremos amar, respeitar, ser felizes, ajudar, partilhar, sorrir, receber metade do que dá-mos somos uma espécie em vias de extinção...
Hasta
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